domingo, 1 de janeiro de 2012

A Importância da Representação Gráfica no Paisagismo

A representação gráfica em paisagismo tem como meta, treinar e preparar o alunos para o desenho artístico, procurando oferecer ferramentas para o desenvolvimento da representação de uma imagem tridimensional sobre uma superfície plana (o papel), definindo os elementos formais básicos: proporção, composições, efeitos de volume, etc. qualquer expressão artística utiliza o desenho como meio para comunicar as idéias. A necessidade de representar os objetos arquitetônicos e paisagísticos, exige o desenvolvimento de habilidades particulares de representação para captar a geometria e representar a realidade no esboço – domínio, controle e caráter da linha, conseguidos pela prática do traço; domínio das proporções e representação das formas; expressão dos materiais, texturas e sombras, conseguidos pela prática da observação e representação das luzes e cores; entre outros. Também é necessário promover o desenvolvimento da habilidade de escolher os materiais técnicos apropriados para o domínio da expressão artística: tipos de lápis (dureza e espessura das minas e grafites); a utilização da tinta e das cores para obter precisão ou manchas; estudos de cores, e efeitos no papel e sua relação com os materiais de desenho; etc..

Esse aprendizado facilita o paisagista valorizar seu trabalho, ao representar e apresentar ao cliente o modelo visual da idealização da proposta de jardim, seja ela artística ou digital, a representação tem importância decisiva na tomada de decisões, até mesmo no fechamento do contrato de projeto. 
Cássia Dias
Geógrafa Paisagista


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Porque Flores!?!...Por Cássia Dias

  

 Estudos científicos comprovam que as flores fazem as pessoas se sentirem mais felizes sem ao menos perceber. As flores causam impacto imediato no estado de felicidade das pessoas: - As flores têm um efeito positivo duradouro no humor; - Flores criam relacionamentos mais fortes; - As flores diminuem a depressão; - As flores melhoram a memória; - As flores estimulam o relacionamento social; - As flores têm impacto positivo no ambiente de trabalho, fomentando inovações e a criatividade; - Alegram o ambiente com aromas e cores Ao receber flores a pessoa saberá o quanto é amada. Estimulo do sistema sensorial: sente o perfume (olfato), admira a beleza, colorido (visão), a textura causa sensações diversas instigando a percepção (tato), que por sua vez estimula o centro das emoções e este atua sobre o sistema imunológico, sem falar que, tanto a pessoa que recebe quanto aquela que presenteia realizam um excelente exercício facial inibindo o aparecimento de rugas. 

As Flores de acácias por Raul Canovas


Athotis cochilou por poucas horas, o suficiente para recuperar forças depois de um dia terrível. Nakhti seu grande amor, a prometida que iria participar de sua vida, morrera depois de um acidente no atelier de Taanakht, onde esculpia vasos de alabastro. Enquanto Athotis dormia, sonhou com acácias. Sabia que sonhar com essas flores significa augúrios bons, mas como poderia ter alguma coisa boa, auspiciosa, se ele acabara de perder um pedaço de seu futuro feliz e apaixonado? A cerimônia fúnebre tinha começado no templo de Medinet Habu. Athotis perguntou ao encarregado do ofício sacro se podia ajudar em alguma tarefa e ele respondeu que sim, que ele poderia colher alguns galhos de acácias em flor, assim garantiria a imortalidade da alma de sua doce Nakhti, e assim ele compreendeu a visão que tivera durante o sono. O jovem egípcio percebeu que essas flores perfumadas que tanto faziam a alegria de Tiy, seriam a partir desse momento um símbolo de seu casto amor.


Uma pequena homengem ao amigo e professor Raul Canovas...Obrigada pelas belas lições de vida e jardins!


Mudanças no Código Florestal Brasileiro - Entenda a Proposta - 2011

segunda-feira, 25 de abril de 2011

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL NO PAISAGISMO


Por Cássia Dias
Geógrafa Paisagista

Quando ouvimos ou mencionamos os termos: Paisagismo ou Projeto de Paisagismo, logo nos vem à mente e idéia de espaços jardins projetados com responsabilidade ambiental, e chega a ser muito comum, associarmos automaticamente à qualidade de vida, melhorias das condições sócio-ambientais e muito verde, ou seja, o termo “Paisagismo” encerra em si a idéia de concepção ambiental ecologicamente correta. Todavia essa concepção só terá validade à medida que for aplicada devidamente, ou seja, quando o projeto de paisagismo for desenvolvido e implantado com responsabilidade ambiental, levando em conta idéias e medidas de sustentabilidade que vão desde o reaproveitamento e obtenção de novos matérias, minimizando o desgaste e a exploração dos recursos naturais, quanto à busca de soluções e melhoramentos de consumo energético e hídrico.
Dentro dessa ótica torna-se necessário que a proposta de paisagismo ou criação de áreas verdes planejadas, sejam elas de maior ou menor porte, estejam em acordo e disponham de alguns “princípios ecológicos” de conhecimento técnico-científico dos elementos que o envolvem e na busca de soluções mais sustentáveis, que vá além do desejo de composição estética e de lazer dos interessados e proprietários. Assim, o projeto de paisagismo terá verdadeiramente “validade” e caráter ambiental e responderá com um bom desenvolvimento, harmonia e economia, ao qual trará benefício à todos.  
De uma maneira geral o projeto de paisagismo é definido a partir de três pontos iniciais principais: A situação local do ambiente; as necessidades estéticas e funcionais do projeto, e os recursos disponíveis. Uma vez considerada as medidas ecológicas e a sustentabilidade, o primeiro nos coloca diante do entorno e do ecossistema local como ponto de partida para uma leitura preliminar do ambiente em questão, e seja qual for o partido plástico, ou proposta conceitual aplicada ao mesmo, expressará a lógica com o ecossistema ao qual faz parte.

Um jardim harmonioso não é só aquele em que os elementos de seu espaço delimitado e restrito estão em acordo com a proposta conceitual, mas, aquele em que a proposta de uma maneira geral priorizou o entorno e ecossistema a qual está inserido como parte da linguagem da paisagem. Os jardins criados a partir desse princípio iniciam-se de maneira ecologicamente viável, e transportam a paisagem de fora para dentro do jardim, tornando-o mais atraente. A paisagem e o jardim demonstram fazer parte de um mesmo contexto e aumenta a sensação de maior dimensão física, bem como sua harmonia, beleza e prazer ao ser contemplado.
Já as necessidades estéticas e funcionais, pensada juntamente e em acordo com os recursos disponíveis naturais a partir do solo, disponibilidade de água, energia, uso de insumos, variedade vegetal, entre outros, e os recursos financeiros disponíveis indispensáveis, serão melhores aplicados quando priorizam princípios ecológicos. É notoriamente comprovado à minimização de manutenção, do uso de recursos e do consumo de água e energia quando se tem o cuidado de tomar medidas sustentáveis, como a exemplo do reaproveitamento e inserção de materiais novos sustentáveis, que trazem benefícios diversos de curto, médio e longo prazo.
Raras vezes o projeto de paisagismo será “ecologicamente correto” em sua totalidade, sobretudo quando se tratar de preferências e costumes culturais, mas é fundamental não perder de vista a necessidade de aplicar ao máximo possível, medidas “ecologicamente corretas”, viáveis e eficazes na criação de jardins ou recriação da paisagem. É relevante lançar mão de soluções mais apropriadas no desenvolvimento do projeto em que a responsabilidade ambiental de cada profissional seja notória e proporcional ao sucesso de seu produto, o jardim ecologicamente falando.
Sendo assim cabe aqui destacar algumas medidas e “princípios ecológicos que devem ser levados em conta na elaboração do projeto, construção do jardim e áreas verdes, e fazem a grande diferença no final do projeto de paisagismo ecológico consolidado.

PRINCÍPIOS MITIGADORES QUANTO AO RECURSO DO SOLO:
  1.  Conhecer a natureza e tipo do solo com fim determinar o melhor uso do terreno, indicar as espécies vegetais adequadas e intervir corrigindo quando necessário: solos pobres em nutrientes, ácidos, salinizados, ou de estrutura friável susceptível a erosão ou quando for identificado qualquer outro problema;
  2. Estar atento e observar indicadores naturais de qualidade do solo na análise inicial quando existentes no local como direcionamento a medidas de intervenção;
  3. Averiguar desníveis do terreno, a inclinação acentuada de taludes pode vir a ser um fator exponencial de erosão, (lembrar que a ocupação de áreas inclinadas deve está em acordo com a legislação);
  4. Identificar processos erosivos possíveis e/ou em andamento, propor contenção sempre que se fizer necessário, com fins evitar a perda de solo e danos ao terreno;
  5. Apontar solução para solos rasos, solos desnudo, e solos pobres: como a exemplo da  adição de nova camada de solo, introdução de substrato adicional com adubos orgânicos, oferecer opção de cobertura para acabamento: forrações verdes, gramas, casca de árvores, cascalho, pedriscos, serrapilheras.
  6. Averiguar drenagem do terreno: distribuição da água conforme a estrutura do solo, infiltração e terrenos encharcados. Solos secos, e/ou encharcados requerem atenção e medidas de controle (adição de matéria orgânica p/ solos secos, adição de areia para solos encharcados ou drenos).
  7. Lembrar a fragilidade de terrenos em relação a raízes agressivas de plantas existentes ou introduzidas;

PRINCÍPIOS MITIGADORES QUANTO AO MEMORIAL BOTÂNICO:
  1. Fazer uso adequado das espécies vegetais introduzidas; e manter as espécies existentes desde que em conformidade com o ecossistema local;
  2. Respeitar as necessidades fisiológicas das plantas quanto ao solo, adubação, consumo de água e nutrientes, ciclo vegetativo e necessidades de insolação (sol ou sombra), 
  3. Priorizar espécies nativas na maior parte do projeto;
  4. Introduzir variedades vegetais diversas, quanto maior a diversidade vegetal, menor a ocorrência de pragas e doenças;
  5. Fazer uso de produtos orgânicos na luta de combate a pragas e doenças;
  6. Evitar espécies exóticas dominantes em detrimento a espécies nativas que competem entre si, em
  7. Evitar espécies exóticas tóxicas e alergênicas, que possam comprometer e/ou competir com flora e fauna locais;
  8. Optar por espécies vegetais que assumam função de conforto ambiental, bem como de consumo direto, como frutíferas, ervas medicinais e ervas aromáticas;
  9. Valorizar espécies em risco de extinção;
  10. Priorizar espécies vegetais perenes à espécies de ciclo curto, tipo anuais;
  11. Respeitar o porte das espécies, locando-as de maneira adequada no ambiente; nunca posicionar espécies de maior porte embaixo de sacadas, beirais varandas etc;
  12. Imitar a natureza sempre que possível com sabedoria e conhecimento, essa idéia ocorre da premissa de que a "Natureza sabe melhor", e devemos procurar imitar os processos naturais, quando nós trabalhamos para restaurar ecossistemas degradados e os habitat’s. 
13.   Utilizar espécies pioneiras e sucessão natural em áreas de recuperação, quando necessário para facilitar o processo de restauração de um bioma ou ecossistema.
14.   Remover espécies exóticas invasoras que tendem a ser agressivas com as espécies nativas locais; causando competição, danos e desequilíbrio a dinâmica natural;
15.   Introduzir sistema de compostagem adequada sempre que possível, seja em maior ou menor escala, de acordo com as necessidades do projeto e espaço físico;
16.   Uso de árvores frutíferas que atraiam aves e animais que ajudem no controlo de pragas.
17.   Atentar para as espécies caducifólias em relação á: 1 - forrações herbáceas que exijam sombreamento podem sofrer no período de perda das folhas das árvores caducas; e 2- distanciamento ideal de espécies caducas, mais afastadas de corpos hídricos naturais ou artificiais, o material orgânico como folhas na água, podem alterar a qualidade e exigir maior manutenção. À exemplo de lagos, fontes, espelhos d’água, piscinas sujos e/ou com excessos de matéria orgânica na água. 

PRINCÍPIOS MITIGADORES QUANTO AO USO E INTRODUÇÃO DE MATERIAIS.
1.       Reunir conceitos de design sustentável, materiais ecológicos, eficiência energética de baixo consumo;
2.       Buscar sempre que possível o reaproveitamento de materiais existentes no local ou em abundancia na região (madeiras, pedras etc);
3.       Usar produtos de certificação ecológica tanto no que diz respeito à extração quanto a sua produção;
4.       Usar tanto quanto possível recursos locais disponíveis e renováveis, com fim evitar a poluição e o desperdício.
5.       As movimentações tanto de retirada como de incorporação de matérias devem-se realizar com fins melhorar o solo original e sua estrutura morfológica.
6.       Re-criar nichos ecológicos onde se perderam, co a exemplo de árvores mortas e troncos caídos, que fornecem o habitat para muitos invertebrados, fungos, anfíbios, mamíferos e aves favorecendo a regeneração e manutenção do ambiente. Troncos caídos agem como esponjas absorvendo água e contribuir para uma mais úmida, microclima mais resistentes à seca.
7.       Usar materiais que promovam sustentabilidade;

PRINCÍPIOS MITIGADORES QUANTO A ECONOMIA E CONSUMO DE ÁGUA E ENERGIA
  1. Prover as necessidades de água, através de irrigação, ou regulada pelos períodos sazonais de maior ou menor pluviosidade;
  2. Monitorar a conservação de água e do ambiente;
  3. Fazer uso de mecanismos de captação de águas pluviais, em cisternas ou reservatórios para usos gerais no jardim, seja na irrigação ou abastecimento de fontes, lagos e espelhos d’água poupando a água da rede e/ou subterrânea;
  4. Ter sempre cuidados com a qualidade da água usada no jardim, como forma de manter a fauna e flora, sobretudo na função de fontes e lagos;
  5. Fazer uso de medidas que minimizem o consumo de água nos bosques e jardim, evitando a evaporação extrema nos canteiros, como por exemplo, não deixar o solo desnudo ou descoberto;
  6. Fazer uso de indicação luminotécnica adequada conforme o ambiente sem exageros no número de pontos de energia com fins minimizar desperdícios,
  7. Usar lâmpadas frias de menor consumo energético, bem como luminárias e painéis solares sempre que possível;


 


INTELIGÊNCIA NATIVA


Você sabia que ter um jardim com plantas nativas brasileiras ou da América do Sul, é mais fácil do que parece? E vc ainda estará contribuindo com o meio ambiente à medida que ajuda conservar nossa flora, pois as espécies nativas têm como importância sua preservação, pois contribuem para todo o equilíbrio do ecossistema, além de preservar a característica própria da região.
Apesar das espécies exóticas serem tão apreciadas e adaptadas ao nosso país, evite usá-las, sobretudo se você desconhece a procedência e seu desenvolvimento. Sem os devidos cuidados, você poderá introduzir espécies que causam danos a flora e fauna locais, e que venham a se tornar dominantes em detrimento das espécies originais comprometendo todo o ecossistema. As espécies exóticas necessitam de um cuidado bem maior em seu manejo, elas tendem a se adaptar e se expandir rapidamente, em certas áreas pode vir a inibir o crescimento normal da vegetação nativa original, levando até mesmo a extinção das mesmas. Algumas espécies exóticas quando manejadas indevidamente podem levar a extinção a fauna local também, pois ao passo que causam desequilíbrio no ecossistema, podem desaparecer o alimento natural de algumas espécies animais, sobretudo as aves. 

Outro cuidado que você deve ter é de procurar por plantas nativas, em estabelecimentos autorizados ou órgãos do  governo que produzem mudas para distribuição e/ou venda , ou ainda plantar as sementes.
Evite remover as plantas das suas matas de origem, as plantas estão muito bem adaptadas ao seu local, mas isso não quer dizer que no seu jardim ela irá continuar a se desenvolver ou manter sua aparência saudável. Muito pelo contrário, é comum plantas nativas coletadas e removidas de seu ambiente natural, não sobreviverem às mudanças de ambientes, portanto seja responsável, e adquira apenas plantas produzidas,  adaptadas e distribuídas comercialmente.  

Veja algumas Plantas Nativas Brasileiras.





NOME CIENTÍFICO
NOME POPULAR
FAMÍLIA
CLIMA
FLORAÇÃO
cajueiro
anacardiácea
quente e úmido
inverno e primavera
Annona muricata
graviola
anonácea
quente
quase o ano todo
Annona squarrosa
fruta-do-conde
anonácea
quente
outono
castanha-do-pará
lecitidácea
quente e úmido
verão
Caesalpinia echinata
pau-brasil
leguminosa
quente e úmido
primavera
Caesalpinia ferrea 'Leiostachya'
pau-ferro
leguminosa
quente e úmido
verão
Caesalpinia peltophoroides
sibipiruna, sibipira,
coração-de-negro
leguminosa
quente e úmido
primavera
Campomanesia phaea
cambuci
mirtácea
ameno
primavera
falso-barbatimão
leguminosa
frio
verão
Cecropia peltata
embaúba
morácea
quente e úmido
primavera
Cedrela fissilis
cedro, cedro-rosa, cedro-cetim
meliácea
quente e úmido
primavera
paineira, árvore-da-paina,paina-de-seda
bobacácea
quente e úmido
verão e outono
Clitoria faischildiana
sombreiro, palheteira,sombra-de-vaca
leguminosa
quente e úmido
verão e outono
abricó-de-macaco, castanha-de-macaco
lecitidácea
quente e úmido
quase o ano inteiro
Crescentia cujeti
cuicira
bignoniácea
quente e úmido
inverno e primavera
Erythrina crista-galli
flor-de-coral, corticeira

quente e úmido
primavera
mulungú, corticeira
leguminosa
quente/ameno
inverno
eritrina-candelabro, mulungo-do-litoral
leguminosa
quente e úmido
inverno e primavera
Erytrhina velutina
suinã, canivete,corticeira,
mulungú
leguminosa
quente e úmido
primavera
Erytrhina velutina 'Alba'
canivete-branco
leguminosa
quente e úmido
primavera
Eugenia involucrata
cereja-do-rio-grande
mirtácea
quente e úmido
primavera
Eugenia tomentosa
cabeluda
mirtácea
quente e úmido
outono e inverno
Eugenia uniflora
pitangueira
mirtácea
quente e úmido
primavera
Eugenia pyriformis
uvaia, uvalha, uvaia-do-mato
mirtácea
quente e úmido
inverno
Euphorbia cotinifolia
caracasana, barrabás, leiteiro-vermelho
euforbiácea
quente e úmido

Feijoa sellowiana
goiaba-da-serra
mirtácea
quente e úmido
primavera e verão
Genipa americana
jenipapo, jenipaba, jenipapeira
rubiácea
quente e úmido
primavera
Hancornia speciosa
mangabeira,mangaba,
mangabaíba,
mangabaíba-uva
apocinácea
quente e úmido
primavera
Hymenaea courbaril
jatobá, jataí, burandã
leguminosa
quente e úmido
primavera
Inga edulis
ingá
leguminosa
quente e úmido
inverno e primavera
jacarandá, caroba
bignoniácea
ameno
primavera
Lecythis pisonis
sapucaia
lecitidácea
quente e úmido
primavera
Mammea americana
abricó-do-pará, aricoteiro
gutiferácea
quente e úmido
quase o ano inteiro
Marlierea edulis
cambucá
mirtácea
quente e úmido
primavera
Myrciaria cauliflora
jabuticabeira
mirtácea
ameno
primavera
Parkia pendula
visgueiro, java-de-bolota, andirá, rabo-de-arara
leguminosa
quente e úmido
primavera
Piptadenia gonoacantha
pau-jacaré, angico-branco
leguminosa
quente e úmido
primavera e verão
Psidium guajava
goiabeira
mirtácea
ameno
primavera
Psidium guajava 'Variegata'
goiabeira
mirtácea
quente e úmido
inverno e primavera
Pterocarpus violaceus
aldrago, folha-larga
leguminosa
quente e úmido
primavera
Rheedia gardneriana
bacupari
gutiferácea
quente e úmido
primavera
Schinus molle
aroeira-mole, aroeira-salsa, bálsamo
anacardiácea
ameno
inverno e primavera
Schinus terebinthifolius
aroeira, aroeira-vermelha, aroeira-mansa
anacardiácea
ameno
verão
Schizolobium parahyba
guapuruvu, ficheira, guapurubu, pataqueira
leguminosa
quente e úmido
primavera
canafístula-de-bezouro
leguminosa
quente e úmido
verão e outono
Spondias lutea
cajá, taperebá, cajá-mirim
anacardiácea
quente e úmido
inverno e primavera
Spondias purpúrea
cirigüela
anacardiácea
quente e úmido
quase o ano inteiro
Tabebuia avellanedae
ipê-roxo, pau-d'arco-roxo, ipê-roxo-da-mata
bignoniácea
quente e úmido
inverno
Tabebuia caraíba
ipê-amarelo-do-cerrado,
caraibeira, caroba-do-campo
bignoniácea
quente e úmido
primavera
ipê-amarelo, ipê-tabaco
bignoniácea
quente e úmido
primavera
Tabebuia pentaphylla
ipê-rosa
bignoniácea
quente e úmido
inverno e primavera
Tabebuia roseo-alba
ipê-branco, pau-d'arco, ipê-do-cerrado
bignoniácea
quente e úmido
inverno e primavera
Tabebuia serratifolia
pau-d'arco-amarelo,
piúva-amarela, ipê-pardo
bignoniácea
quente e úmido
inverno e primavera
Theobroma cação
cacaueiro, cacau, árvore-da-vida
sterculiácea
quente e úmido
verão
cupuaçu, cupuaçu-verdadeiro
sterculiácea
quente e úmido
primavera
quaresmeira
melastomatácea
quente e úmido
verão e outono
manacá-da-serra, cuipeúna, jacatirão
melastomatácea
quente e úmido
verão e outono
Triplaris surinamensis
pau-de-formiga, pau-de-novato, tachi
poligonácea
quente e úmido
outono e inverno

Fonte: Betina Mehler Woehl (Bióloga)